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Na cama ou na academia?

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O famoso “na saúde e na doença”, tão repetido por milhares de pessoas diante do altar, também tem sua versão nas academias. Fiéis, alguns amantes da malhação não abrem mão de praticar atividades físicas todos os dias – mesmo que isso signifique ter de se exercitar doentes ou indispostos.
Ficar em casa repousando ou encarar a academia? Segundo o médico especialista em medicina esportiva Marcus Montenegro, o treino está liberado apenas para pessoas resfriadas. Entretanto, cuidados como diminuir a intensidade e a duração dos exercícios e não esquecer de ingerir bastante líquido antes, durante e depois das atividades são indispensáveis para que o quadro não piore. Mas se o que ela tem é gripe, o conselho é não arriscar.
– O ideal é não malhar, mas descansar e procurar um médico – aconselha Montenegro.
A primeira providência antes de tomar a decisão é entender a diferença entre resfriado e gripe: no resfriado, os sintomas são coriza nos primeiros dias, obstrução do nariz, garganta inflamada, voz anasalada, dor de cabeça e dores pelo corpo. O vírus da gripe é mais agressivo, infectando nariz, seios nasais, garganta e pulmões e causando febre, dor de cabeça e muscular, garganta inflamada, nariz entupido e tosse seca.
O professor de educação física e especialista em fisiologia do exercício Sebastião Chaves de Oliveira explica que o organismo de uma pessoa doente e que pratica exercícios é como um campo de batalha, em que o corpo fica dividido entre mandar energia para dar conta do esforço físico e tentar se curar do vírus.
– Se você faz a atividade física, dependendo da intensidade, vai ter um gasto energético deslocado – diz.
A recomendação, segundo o professor, é praticar caminhadas leves, descansar e cuidar da alimentação até estar completamente curado. Na volta aos aparelhos, a rotina deve ser readaptada.
– A pessoa perderá um pouco de força, de massa muscular e de músculos com a doença. Então, ela não poderá voltar a treinar com a mesma intensidade de antes – explica.
Se a prática regular de exercícios é um importante aliado na prevenção de doenças, treinos muito puxados podem favorecer o aparecimento de problemas respiratórios.
E é a perda de força e de músculos que faz com que o rendimento do atleta fique muito abaixo do normal. Viciado em academia, Kaio Tiago de Paiva, 22 anos, confessa que, mesmo gripado, não deixa de malhar pelo menos seis vezes por semana. O estudante conta que já praticou exercícios doente três vezes.
– Fui pelo hábito, de cabeça dura.
Mesmo com a gripe ainda em estágio inicial, Kaio sentiu que o resultado obtido nos aparelhos não foi suficiente para compensar o esforço extra feito no dia.
– Não conseguia correr nem levantar a mesma quantidade de peso. Todas as vezes, a gripe ficou mais forte.
Cuidados básicos
> A intensidade dos exercícios deve ser mais leve que a de costume. Caso os sintomas piorem, os treinos devem ser suspensos até que você se sinta completamente curado.
> Nunca pratique atividades físicas de alta intensidade.
> Se estiver com sintomas de resfriado, opte por exercícios em ritmo moderado. No caso de gripe, o melhor é descansar em casa.
> Troque as atividades aeróbicas, como bicicleta e esteira ergométricas, pela musculação, que desidrata menos o corpo.
> Agasalhe-se para evitar o frio até a academia e não fique próximo aos ventiladores.
> Procure não permanecer tão perto das outras pessoas, para diminuir o risco de contágio nos três primeiros dias.

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